ASTRÉA DE MORAES E CASTRO

Patrona do reconhecimento profissional.

Astréa de Moraes e Castro na juventude (Foto: UnB)

Astréa de Moraes e Castro nasceu em 21 de setembro de 1925, na cidade de Manhuaçu, Minas Gerais e logo mudou-se para o Rio de Janeiro, onde iniciou sua educação. O contato com a arquivologia iniciou cedo. Aos 15 anos auxiliou sua tia, Zazi Monteiro de Carvalho, a organizar a documentação da Acadêmia de Letras.

Em 1960 Astréa mudou-se para Brasília, quando iniciou seu trabalho na Câmara de Deputados. Também acompanhou a importante tarefa de transferência do arquivo do Rio de Janeiro (até então Distrito Federal) para Brasília.

Astréa de Moraes e Castro e Vicente Sobriño Porto no I Congresso Brasileiro de Arquivologia, em 1972 (Foto: Arquivo Pessoal Astréa de Moraes e Castro)
Astréa em 1977 (Arquivo Pessoal Astréa Moraes e Castro).

No início da década de 1970 intensificou seus esforços para a criação do Curso Superior de Arquivos no Brasil, ministrado na Universidade Federal Fluminense, sendo aprovado em 1972. Também teve participação marcante no ativismo profissional. Foi sócia fundadora e honorária da Associação dos Arquivistas Brasileiros (AAB) e sócia fundadora da Associação de Pesquisa Histórica e Arquivística (APHA).

Por motivações pessoais, aposentou-se em 1982. Além de dedicar sua vida à prática em arquivos, Astréa também publicou livros como "Arquivística Arquivologia: Técnica Ciência".

Astréa de Moraes e Castro morreu em 4 de dezembro de 2019, aos 94 anos.

Livro "Arquivo: Teoria e Prática", editado pela FGV.

Para saber mais, leia: CASTRO, Astréa de Moraes e. Arquivologia: sua trajetória no Brasil. Brasília: Stilo, 2008.